A6M3 Zero Tipo 32 e 22
Em 1942, a Mitsubishi iniciou a produção em massa de Zeros com um motor Sakae 21 com compressor de dois estágios, fornecendo até 1.130 cv. O motor mais pesado exigia modificações na carenagem do motor e também a fuselagem teve que ser encurtada, assim como a envergadura. Uma nova engrenagem da hélice permitiu a instalação de pás mais longas do que a hélice usada no Type 21. A velocidade foi aumentada em vôo horizontal e mergulho, bem como velocidade ou rolagem, mas o alcance foi reduzido. Um total de 340 exemplares foram produzidos de junho a dezembro de 1942. Todos foram finalizados em camuflagem cinza em todas as superfícies. Um pequeno número de aeronaves foi completado com armamento de canhão de cano longo, mas não se sabe se esta versão tinha uma designação específica. A última aeronave Modelo 32 também recebeu um leme com um compensador operado a partir do cockpit. A Marinha inicialmente designou este caça como Caça Tipo Zero Mk.2 baseado em porta-aviões (Rei Shiki Ni GO KanjO Sentoki), mas no final de janeiro de 1943, quando a aeronave foi formalmente comissionada pela Marinha, sua designação foi alterada para o modelo de caça baseado em porta-zero tipo 32 (Rei Shiki KanjO Sentoki San Ni Gata). Os Aliados inicialmente acreditaram que este era um novo tipo de caça. Portanto, eles deram a ele um codinome separado Hap, em homenagem ao comandante da Força Aérea dos EUA, general Henry H. “Hap” Arnold. Quando Arnold soube disso, ele não ficou nem um pouco emocionado, então a designação foi rapidamente alterada para o nome masculino Hamp. Esta designação foi usada até maio de 1944, então documentos japoneses capturados revelaram que era um A6M3 Tipo 32, então foi alterado para o Zeke 32 definitivo. Naquela época, entretanto, os aviadores aliados raramente encontravam esta versão do Zero.
O Zero Type 32 foi colocado em serviço em vários porta-aviões na segunda metade de 1942, mas não permaneceu nessa função por muito tempo. A espinha dorsal da força transportadora continuou a ser o Zero Type 21.
As principais áreas onde o Zero Type 32 foi implantado a partir de meados de 1942 foram Nova Guiné, Indonésia e Nova Bretanha. Devido ao seu alcance mais curto, essas aeronaves foram usadas principalmente para defesa de aeródromos, interceptação de bombardeiros e, sempre que possível, voos de escolta. Os aviadores aliados os encontraram no noroeste da Austrália, durante a luta pelas Ilhas Salomão e os ataques a Rabaul.
Após o desembarque dos Aliados em Guadalcanal, as unidades de caça IJN solicitaram um Zero com motor Sakae 21, mas com alcance comparável ao A6M2. Os designers da Mitsubishi modificaram a asa, incluindo o design dos tanques de combustível. A asa parecia semelhante à do Type 21, mas o alcance era ainda 100 milhas maior. Um leme com compensação controlada pelo cockpit já era padrão. Esta versão foi designada A6M3 Tipo 22, os aviões de cano estendido foram designados Tipo 22a. A Mitsubishi produziu 560 aviões A6M3 Tipo 22 e 22a de dezembro de 1942 a agosto de 1943. As aeronaves foram inicialmente produzidas com tinta cinza em todas as superfícies, mas a partir de maio de 1943 a Mitsubishi começou a finalizar a aeronave com tinta verde nas superfícies superiores. Até o momento, não foram encontradas evidências de que o Zero Type 22 tenha sido designado para o serviço de porta-aviões.
Fonte: Manual do Modelo.
No mês de janeiro de 2022 a Eduard apresentou o A6M2 Zero Type 21 “Profipack”, na escala 1/48, primeiro modelo do novo Zero da Eduard da linha “Profipack”. Agora, entre os lançamentos do mês de dezembro, a Eduard apresenta um novo produto, em edição limitada e dual combro, ou seja, a caixa possui material para a montagem de dois modelos completos. O novo modelo permite montar um A6M3 Type 32 “Hamp” e o novo modelo da série de Zeros da Eduard, o A6M3 Type 22.
Os novos modelos do A6M3 Zero apresentam alta qualidade da injeção, sem rebarbas ou falhas. Os detalhes são finos e adequados a escala. O interior da cabine de pilotagem é belamente detalhado, a superfície externa do caça é finamente detalhadas. As transparências são de ótima qualidade sem falhas ou distorções. O conjunto de fotogravados traz painel de instrumentos, cintos coloridos, detalhes internos e externos da aeronave. Acompanha também uma folha de máscaras para pintura do canopy.
Os decalques das marcações e estênceis são de fabricação da própria Eduard, com o novo filme que pode ser retirado após a aplicação, fazendo com que as marcações copiem perfeitamente os detalhes em baixo relevo do modelo. Com ótima qualidade e impressão de alta resolução, representam perfeitamente as inscrições das 12 possíveis pinturas do lendário caça japonês. Como já verificado em outros reviews de montagem, os decalques da Eduard são finos, perfeitamente opacos e soltam-se da folha rapidamente após banhado em água morna. Fáceis de manipular durante a aplicação, não são quebradiços e aderem com perfeição.
O manual de instruções tem 32 páginas coloridas em papel couché, em formato A4, textos em checo e inglês, um breve histórico do A6M3 Zero Type 32 e 22, o mapa de peças, com a tabela de cores (referenciada com as tintas para a linha da Gunze Sangyo) e os símbolos de montagem. Logo após as instruções de montagem e o mapa de aplicação das máscaras de pintura, as ilustrações dos esquemas de pintura e o esquema de aplicação dos decalques e dos estênceis do avião, tudo muito claro e bem impresso. Clique aqui para ver o manual
Esta versão “Profipack” oferece 12 belas opções de pintura, são elas:
A Eduard apresenta uma nova sequência de modelos de primeira qualidade desse lendário e caça japonês, prometendo lançar todas as versões existentes do Zero nos próximos anos. Recomendo tremendamente para modelistas de todos os níveis, pois a qualidade da engenharia de construção da Eduard facilita muito o trabalho de montagem do kit.
Obrigado à Eduard pelo envio do exemplar para review!
