A versão G-4 do Bf 109 sugiu em setembro de 1942. Esta versão era idêntica ao G-2 em todos os aspectos, incluindo o desempenho, com exceção de ser equipada com o conjunto de rádio FuG 16 VHF, que forneceu transmissões de rádio muito mais claras e tinha três vezes o alcance dos conjuntos anteriores de HF. Externamente, isso poderia ser reconhecido pela posição da antena da fuselagem. Devido aos aumentos constantes de peso dos 109, a partir da primavera de 1943 foram introduzidas rodas maiores, 660 × 160 mm (26 × 6,3 pol.). Essas mudanças resultaram na montagem de carenagens em forma de lágrima na superfície superior da asa, acima dos porões de roda, para acomodar a parte superior dos trens de pouso principais. Além disso, um trem de pouso traseiro maior de 350 × 135 mm (14 × 5 pol) substituiu o original de 290 × 110 mm (11 × 4 pol.); o trem de pouso traseiro maior já não encaixava o recesso, de modo que o mecanismo de retração foi desconectado e a roda travada. Até julho de 1943, foram produzidos 1.242 unidades do G-4.
Dando continuidade a série de Bf 109, a Eduard lançou no mês de agosto o Bf 109G-4 – 1/48, na versão Profipack. Como os demais modelos da série, o Bf109G-4 apresenta alta qualidade da injeção, sem rebarbas ou falhas. Os detalhes são finos e adequados a escala. A transparência é de ótima qualidade sem falhas ou distorções. O conjunto de fotogravados traz painel de instrumentos, cintos coloridos, detalhes internos e externos da aeronave. Acompanha também uma folha de máscaras para pintura do canopy.
O manual de instruções tem 16 páginas coloridas em papel couché, em formato A4, textos em checo e inglês, um breve histórico do Bf 109, o mapa de peças, com a tabela de cores (referenciada com as tintas para a linha da Gunze Sangyo) e os símbolos de montagem. Logo após as instruções de montagem e o mapa de aplicação das máscaras de pintura, as ilustrações dos esquemas de pintura e o esquema de aplicação dos decalques dos estênceis do avião, tudo muito claro e bem impresso. Clique aqui para ver o manual.
Esta versão Profipack oferece 5 opções de pintura, são elas:
Os decalques das marcações e estênceis são de fabricação da própria Eduard, de ótima qualidade e impressão de alta resolução, representam perfeitamente as inscrições do avião germânico. Como já verificado em outros reviews de montagem, os decalques da Eduard são finos, perfeitamente opacos e soltam-se da folha rápidamente após banhado em água morna. Fáceis de manipular durante a aplicação, não são quebradiços e aderem com perfeição.
Acompanhando os lançamentos dos modelos das versões Profipack e Limitadas, a Eduard vende, somente em seu site e durante todo o mês do lançamento, em caixa simplificada contendo apenas as árvores do kit, sem decais, fotogravados, máscaras e nem as instruções, as chamadas versões “Overtree”, que destinam-se aos modelistas que porventura já possuam o kit Profipack ou Edição Limitada e queiram, com baixo custo, montar outras versões com os decais restantes. A esse kit podem também ser adicionas as inúmeras opções de decais e detalhamento disponíveis, da Eduard e de outros fabricantes.
Durante o mesmo período em que estão disponíveis para venda as caixas “Overtree”, a Eduard também disponibiliza um fotogravado para ser utilizado no modelo. No caso do Bf 109, é o mesmo fotogravado que compõe a versão Profipack.
Continuando o sucesso da série Bf 109 da Eduard, a marca tcheca aumenta o número de opções disponíveis lançando o segundo modelo da série “G”. Recomendo tremendamente para modelistas de todos os níveis, pois a qualidade da engenharia de construção da Eduard facilita muito o trabalho de montagem do kit.
Obrigado à Eduard pelo envio do exemplar para review!
Depois da modificação do “Emil” para um caça mais aerodinâmico, o “Friedrich”, uma MGFF foi adicionada, passando pelo motor. Neste caso a parte inferior do painel não tinha aquelas aberturas de ventilação, mas logo depois trocaram por uma Mg 151/20 e as aberturas foram adicionadas para refrigeração, mas o mais importante para o review é que do F-2 ao G-4 as fábricas mantiveram as mesmas armas que existiam sobre o motor do “Emil”, duas MG 17, nesse caso os cartuchos não eram descartados. Com a fabricação do Bf 109G-6, as MG 17 foram trocadas pela MG 131 e fizeram duas aberturas no painel inferior da fuselagem para descartes dos cartuchos. Portanto o G-2 e G-4 da Eduard não deveriam ter essas duas aberturas. A melhor solução seria e Eduard incluir no kit as asas do F2 com o porão “quadrado”, que não tem as aberturas. Assim o modelista teria a parte inferior correta e usaria a parte superior das asas que já vem no kit.