
O tanque
Em abril de 1941 teve início a produção do Panzer IV Ausf. F . Ele apresentava uma blindagem de placa única de 50 mm, na torre e no casco, e um aumento adicional na blindagem lateral para 30 mm. O silenciador de escape do motor foi encurtado e um silenciador compacto do gerador auxiliar foi montado à sua esquerda. O peso do veículo era agora de 22,3 toneladas, o que exigiu uma modificação correspondente na largura da esteira, de 380 para 400 mm, de modo a reduzir a pressão sobre o solo. As esteiras mais largas também facilitaram a instalação de sapatas de esteira estendidas, usadas para neve. A roda livre traseira e a roda dentada dianteira também foram modificadas. A designação Ausf. F foi alterada para Ausf. F1, após o surgimento do novo modelo distinto, o Ausf. F2. Um total de 471 tanques Ausf. F (mais tarde temporariamente chamados de F1) foram produzidos de abril de 1941 a março de 1942.
O F2 surgiu da necessidade de um armamento mais potente, assim ele tinha um canhão de 75 mm longo montando num novo mantelete. Os primeiros modelos ainda designados F2, são facilmente identificados pela forma arredondada do freio de boca do cano. A designação foi logo modificada de F2 para G.


A Flyhawk lançou as duas versões do modelo F, eles são basicamente o mesmo kit apenas se diferenciando em dois pontos: Nas peças fornecidas para o canhão, mantelete e cano ilustrado na página 10 de ambos os manuais, e nas tampas de acesso ao motor e ventilação, mostrados página 8 de ambos os manuais. De resto são exatamente o mesmo kit.


A qualidade da injeção é muito boa, sem falhas ou rebarbas, com detalhes nítidos e em escala. O casco as portas do motor e as tampas das escotilhas são separadas e os paralamas tem uma boa representação da chapa corrugada. As ferramentas e acessórios são peças separadas o que aumenta o realismo da representação.
























A torre tem ótimos detalhes com as portas de pistola podem ser montadas abertas. Tanto as escotilhas laterais quanto a cúpula do comandante também podem ser montadas abertas. As viseiras da cúpula podem ser montadas tanto abertas como fechadas. O cano do canhão, nas duas versões, é fornecido em metal, com partes em resina 3D, mas não existe uma opção em peças injetadas.



















A suspensão é bem detalhada (tem que prestar atenção na posição das peças da suspensão já que tem uma inversão entre as peças N6 e N7 no manual do modelo F2, isto está corrigido por uma pequena errata incluída na caixa). As rodas de apoio já vêm montadas em pares o que facilita a montagem, sendo bem detalhadas. O problema está nos roletes de retorno, que foram moldados visivelmente com desalinho entre a parte de borracha e o centro metálico. Isso é um problema difícil de resolver e o modelista vai ter que arrumar um modo de substitui-los. Tanto as rodas tratoras como as rodas livres tem uma boa representação.









As esteiras têm bons detalhes, mas a representação dos guias abertos e irregular e precisará de alguma melhora. O conjunto é formados por seções, curvas e retas, e a parte superior já tem a representação do caimento natural. A Flyhawk oferece, como acessório a ser comprado separado, as esteiras em resina 3D




Cada kit tem uma folha de fotogravados que inclui as grandes do motor, as tampas da ventilação lateral, suportes e uma gabarito para auxiliar na pintura das rodas.


As folhas de decais são bem impressas, com filme fino e sem falhas visíveis de registro (com o fundo é claro só vai dar para ter certeza na aplicação) Cada uma permite fazer até quatro versões diferentes conforme mostrado no manual.














Os manuais são coloridos, em papel de ótima qualidade, com o passo a passo bem ilustrado e com cores para chamar a atenção de alguns detalhes. Tudo com ilustrações bem claras e fáceis de seguir.
















Conclusão
Ambos os kits têm ótimos detalhes, como uma boa representação dos veículos, além de incluírem fotogravados e canos de metal+resina, e só tinham representação nesta escala com os kits respectivos da Dragon, que sofrem com o problema das esteiras DS.
Infelizmente o problema da injeção nos roletes de retorno é de difícil solução, requerendo peças de substituição já que não há forma de repará-los.
Ainda assim são ótimos kits e darão, certamente, excelentes representações na escala 1/72