O dispositivo de visão infravermelho FG 1250 Sperber (Gavião em tradução livre) Nachtjager (luta noturna) era instalado na cúpula do comandante no lugar da metralhadora MG42. Este dispositivo avançado (na época) consistia em um Infrarot-Scheinwerfer de 300 mm conectado a um Bildwandler ou “Biwa” (conversor de imagem) e um dispositivo que detectava a elevação da arma principal. Apenas o comandante podia ver o espectro infravermelho; ele então devia dar instruções à sua tripulação. Seis Panthers com Sperber funcionariam em conjunto com uma meia-lagarta SdKfz.251/20 Uhu (coruja) com um holofote infravermelho de 600 mm , que estendeu o alcance para 700 metros. Equipamentos infravermelhos adicionais para metralhadoras e o rifle de assalto MP-44 também foram desenvolvidos para fornecer capacidade infravermelha para a escolta de infantaria. Os Panthers foram atualizados com Sperber pela Maschinenfabrik Niedersachsen-Hannover (MNH) entre setembro e dezembro de 1944.
O Sperber era afetado pelo choque e pela poluição infravermelha; todos os Panthers tinham tampas instaladas para esconder o calor de seus escapamentos. A história de combate do Sperber é objeto de debate, ele foi provavelmente usado na Frente Oriental durante a batalha pela Hungria em 1945. As fontes divergem e dizem que cinquenta, quatro ou um Sperber Panther foi testado lá. Outras fontes afirmam que os Sperber foram usados na 3.Kompanie, 24º Panzerregiment, 116º Panzerdivision na Wacht Am Rhein, a Ofensiva das Ardenas. Mas nenhum registro de Sperber sendo usado na Frente Ocidental é considerado definitivo.
Existem duas histórias de Sperber Panthers na Frente Ocidental. Um afirma que os Sperber Panthers atacaram a posição de artilharia antitanque americana no Canal Weser Elba e destruiram a unidade; outra unidade Sperber Panther teria destruído um pelotão inteiro de tanques Comet britânicos. Ambas as histórias são provavelmente apócrifas; alguns pesquisadores afirmam que o Sperber nunca foi usado na Frente Ocidental. Um desenvolvimento adicional deu holofotes e imagens infravermelhas para o motorista e artilheiro também. Nos dias atuais, a maioria dos exércitos possui dispositivos passivos que visam localizar holofotes infravermelhos. Fonte : http://worldwar2database.com/, http://worldwar2database.com/gallery/wwii0148
O Kit
Este é basicamente o mesmo kit do Panther G, já visto neste review com algumas peças adicionais:
Neste kit é fornecida uma segunda parte superior do casco o que permite representar o Panther G com o sistema de ventilação modificado.
Temos duas árvores novas, I e F, na primeira temos o FG2150 injetado na segunda as saias laterais injetadas. O FG2150 é muito bem detalhado, seguindo o padrão de qualidade da marca. As lentes dos dispositivos de visão são moldados no processo de molde deslizante (slide mold) o que permite uma representação bastante realista. As novas saias apresentam as quinas finais arredondadas, modificação feita em alguns tanques para minimizar a chance de serem danificadas por choque com o terreno.
A folha de fotogravados tem uma segunda opção para a saias laterais modificadas, que permitem uma representação com espessura mais adequada a escala e facilitam reproduzir danos de uso.
Uma segunda opção de representação do FG2150 é fornecida em impressão 3D. A peça vem numa embalagem própria para evitar danos e a sua representação é excelente, ainda melhor que as partes injetadas. Os detalhes são muito bem representados com muita definição, principalmente nas peças menores.
Os decais são bem impressos com cores sólidas, filme fino, e sem falhas de registro. Com eles é possível fazer 3 versões diferentes conforme ilustrado no manual.
O manual em papel de ótima qualidade é todo colorido, tem o mapa das peças, o passo a passo bem ilustrado e as opções de marcação e pintura em 5 vistas.
Conclusão
Mais uma variante do ótimo Panther G da Vespid, desta vez com o equipamento de visão noturna tanto injetado com e 3D.
Obrigado à Vespid Models pelo exemplar deste review