O Avião
Para reforçar e melhorar o treinamento dos pilotos de caça, a Luftwaffe introduziu o treinador de caça de dois lugares Bf 109G-12. Essas aeronaves foram produzidas como uma conversão e revisão de aeronaves de linha de frente cansadas de guerra e foram usadas por unidades para treinamento avançado de caça. O espaço para o cockpit traseiro foi criado pela redução do volume do tanque de combustível da fuselagem de 300 litros para 240 litros. Para manter a autonomia adequada, um tanque de combustível externo sob a fuselagem tornou-se padrão nos Messerschmitts de dois lugares. O mesmo vale para os Avia CS-199 construídos na Tchecoslováquia, dos quais um total de 32 foram montados, sendo de fato Messerschmitt Bf 109G-12s.
Após a explosão, que destruiu os motores DB 605 disponíveis nas instalações de Krásné Brezno, os motores Jumo 211 também foram usados para produzir a versão de treinamento, resultando na aeronave CS-199. Os primeiros exemplares, a maioria convertidos do CS-99 (pelo menos 24 máquinas foram construídas desta forma), mantiveram o canopy basculante, original do Bf 109G-12, mas logo este foi substituído por um novo, deslizante e mais arredondado.
De 1948 a 1951, segundo dados disponíveis, foram construídos 82 treinadores CS-199. Seu peso vazio era 30 kg maior do que o S-199 de assento único, e sua velocidade máxima era 10 km/h menor. Assim como no S-199, o piloto do CS-199 teve que lidar com o alto torque da hélice pesada durante a decolagem, o que por um lado era uma desvantagem, pois exigia bastante do piloto em treino, por outro lado, preparou-os bem para o S-199 mono posto, sob a supervisão de um instrutor. Mesmo assim, tanto o Avia S-199 quanto o treinador CS-199 sofreram grande número de acidentes devido a erros do piloto. Além da difícil decolagem, outra coisa que merece destaque foi a baixa qualidade dos componentes do espólio utilizado. Em particular, os motores sofreram uma alta taxa de falhas, levando a vários pousos de emergência. Todos os CS-199 receberam a pintura geral com a cor alumínio (mistura de verniz transparente e pó de alumínio), o visual, uniforme, variou na aplicação das listras e faixas amarelas, denotando a unidade de treinamento a que pertencia a aeronave.
Fonte: Manual do kit
O Kit
Depois de lançar as versões monoposto do S-199, que podem ser vistas neste review, a Eduard agora vem com a versão bi posto, de treinamento o CS-199.
As únicas diferenças entre os kits, são as arvores que contém a nova fuselagem e as transparências. As novas peças seguem o mesmo padrão do kit anterior, ótima injeção, detalhes nítidos e em escala com linhas de painel e rebites bem representados.
As transparências são muito boas, perfeitamente translúcidas e sem deformações.
Sendo uma versão Profipack o kit tem as máscaras para pintura do canopy e rodas e uma folha de fotogravados coloridos, com painéis, cintos, consoles, grelhas, tubulação dos freios, acionadores, pedais e outros pequenos detalhes.
Os decais da própria Eduard, são bem impressos, com filme fino, cores sólidas e sem falhas de registro, sendo que o filme pode ser retirado após a secagem completa do decal. Com eles é possível fazer 6 versões diferentes.
Conclusão
Mais uma versão deste avião que não foi um sucesso, mas que tem uma história bastante interessante e que tem versões de pintura bastante chamativas nesta variante de treinamento.