Type 2 Ho-I, IBG, 1/72

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O tanque

O trabalho no desenho no Tipo 2 Ho-I começou em 1937, depois que a experiência na Manchuria ensinou aos planejadores de guerra japoneses que um veículo blindado com uma arma maior seria útil contra posições inimigas fortificadas, como casamatas, contra as quais o padrão de baixa velocidade do canhão de 57mm e alta nos canhões de 47 mm eram ineficazes. Como este veículo deveria ser capaz de acompanhar o resto de uma formação blindada, os japoneses começaram a trabalhar na montagem de um canhão de montanha Tipo 41 de 75 mm no chassi do tanque médio Chi-Ha. A adaptação do canhão de montanha , conhecido como canhão de tanque Tipo 99 de 75 mm, foi concluída em 1940. O canhão podia disparar uma variedade de munições, incluindo um projétil perfurante de 6,6 kg (14,5 lb) e tinha uma velocidade de boca inicial de 445mps. Em 1942, o canhão Tipo 99 de 75 mm foi instalado em uma torre Tipo 97-Kai Shinhoto Chi-Ha, o que resultou na designação Tipo 2 Ho-I.  Foi planejado que fizesse parte de uma companhia de fogo de apoio, em cada um dos regimentos de tanques, em um conceito similar ao uso dos Panzer IV com cano curto de 75mm. Devido a escassez de recursos, apenas 31 foram produzidos, todos usando cascos de Chi-Has modificados, e não se tem notícia que tenham entrado em combate.

O Kit

O kit da IBG é muito bem injetado, sem falhas ou rebarbas, com detalhes nítidos e em escala.

 O casco tem faróis e ferramentas em peças separadas, o que sempre facilita a pintura e dá mais realismo a representação. Os detalhes como dobradiças e alças são bem representados, mas todas as portinholas são fechadas.  A grade de proteção dos escapamentos é fornecida na folha de fotogravados, mas será preciso abrir a saída dos escapamentos para aquelas mais detalhistas. A placa frontal com as escotilhas é uma peça separada assim com a parte visível da metralhadora. As manilhas de reboque são bem representadas e são peças separadas o que melhora a sensação de realismo.

A torre tem uma boa representação, com detalhes bastante definidos. A cúpula do comandante é uma peça separada e as escotilhas podem ser representadas tanto abertas como fechadas, mas não tem detalhes internos. O cano do canhão já vem com o amortecedor de recuo e a boca aberta e metralhadora externa tem boa representação.

A suspensão tem uma boa representação com o sistema de molas e braços. A esteira já vem fechada, moldada junto com as rodas internas, basta acrescentar as externas e o conjunto estará pronto, já com a representação correta do caimento das esteiras. Tanto as rodas como as esteiras têm detalhes bastante bons e conjugados com a facilidade da montagem devem dar um ótimo resultado

Incluso no kit temos duas figuras, mas a representação é bastante pobre e com pouca definição.

A pequena folha de fotogravados tem, com já foi dito, a cobertura das descargas e algumas alças traseiras.

A folha de decais, bem impressa, sem falhas de registro e com o filme fino, permite representar dois veículos diferentes, com o mesmo padrão de pintura.

O manual, no padrão da marca, tem o mapa das arvores, mas sem a numeração das peças, sugestão de tintas de 6 fabricantes, o passo a passo ilustrações nítidas e bem distribuídas em nove etapas e uma folha colorida com a representação da pintura.

Conclusão

O kit da IBG é mais uma variante, bem pouco conhecida, de veículos que usavam como base o Chi-Ha. A boa representação dos detalhes e a facilidade da montagem do sistema rodante, deve garantir uma montagem sem problemas e um modelo bastante atraente.  

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